O interessante: “Graças ao sistema de franquias, um time diferente pode repentinamente jogar muito bem a cada temporada, que estava na parte inferior da tabela uma ou duas temporadas antes. Um time que sempre chegou aos playoffs ou até ganhou a MLS Cup pode às vezes pega uma temporada ruim.” O sucesso depende em parte não desprezível dos três slots DP das equipes. A chamada ‘Regra do Jogador Designado’, também conhecida como ‘Regra de Beckham’, permite que os clubes contratem até três jogadores que estão fora do teto salarial real. Para estas vagas, “nem sempre os veteranos europeus são a melhor solução, o que muitas equipes de futebol americano já perceberam”.
Apesar do sistema sem promoção e rebaixamento, nunca há um momento de tédio na liga americana. Aliás, NFL, NBA, NHL e MLB também jogam sem medo do rebaixamento. “Os torcedores não sentem falta e também não querem. As ligas europeias (com promoção e rebaixamento), por outro lado, são uma mudança bem-vinda para os americanos”. Um sistema de promoção e rebaixamento nos EUA só levaria ao caos, acreditam os torcedores da MLS e explicam: “Devido às franquias com vários donos, que também investem muito dinheiro, não dá para rebaixar para a segunda divisão”. Bastante compreensível do ponto de vista de um empresário – mas também pela tensão nas fileiras? A propósito, embora os fãs da MLS não pareçam se importar com a certeza absoluta de permanecer na liga, os fãs do sistema de franquia da A-League australiana há anos desejam nada mais do que a introdução de promoção e rebaixamento.